Educação - Ciência - Arte
(EM CONSTRUÇÃO) Essa coleção desenvolve-se no campo do patrimônio imaterial sonoro e abrange os estudos urbanos e das representações artísticas da paisagem sonora invisível das cidades, visando à construção de uma memória sonora. Tem como objetos os fragmentos sonoros de representações do passado, com ênfase nos sons dos relatos literários, os quais são contextualizados historicamente e organizados num banco de dados. Assim, são apresentadas pequenas amostras dos sons extraídos das narrativas de João Weiss no livro “Colonos na Selva, classificando-os de acordo com o tipo de paisagem sonora: Sons Naturais; Sons Humanos; Sons e Sociedade; Sons Mecânicos; Sons Indicadores; Quietude e Silêncio. A junção de todos os sons levantados nas crônicas lidas, constitui a memória sonora da cidade de Erechim, também organizada num mapa sonoro literário.
Essa coleção desenvolve-se no campo do patrimônio imaterial sonoro e abrange os estudos urbanos e das representações artísticas da paisagem sonora invisível das cidades, visando à construção de uma memória sonora. Tem como objetos os fragmentos sonoros de representações do passado, com ênfase nos sons dos relatos literários, os quais são contextualizados historicamente e organizados num banco de dados. Assim, são apresentadas pequenas amostras dos sons extraídos das narrativas de Chico Tasso no livro “Meu Erechim Cinquentão”, classificando-os de acordo com o tipo de paisagem sonora: Sons Naturais; Sons Humanos; Sons e Sociedade; Sons Mecânicos; Sons Indicadores; Quietude e Silêncio. A junção de todos os sons levantados nas crônicas lidas, constitui a memória sonora da cidade de Erechim, também organizada num mapa sonoro literário.
Mapa Sonoro Literário"Nas tardes com ameaça de chuva pela floresta que rodeava a cidade, berravam brandos assim de bugios. Dos peludos e de papo vermelho. Vinham apanhar milho junto a estrada de ferro." [TASSO, Chico. "Bicharada - 61". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"E onde aos domingos pela manhã pipocavam os tiros dos caçadadores das famosas passarinhadas." [TASSO, Chico. "Aquele Parque aí - 48". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"As águas estrugindo, ferozes, brabas, espumacentas." [TASSO, Chico. "Balsa no Uruguai - 52". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Lembro que uma manhã vinha subindo do lado da antiga Usina Elétrica talvez uns 300 homens, todos a cavalo..." [TASSO, Chico. "Período Revolucionário - 7". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Precisaria recordar também o tempo dos gafanhotos!... Como eram lindos os saltões verdes amarelinhos!..." [TASSO, Chico. "Bicharada - 61". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Ora, existia o chamado potreiro da Comissão de Terras. Era onde se guardavam as cavalgaduras do pessoal que trabalhava no interior medindo ou fazendo estradas." [TASSO, Chico. "Aquele Parque aí - 48". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" Os cavalos pinoteavam por riba dos tocos. " [TASSO, Chico. "Modas e costumes velhos - 40". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Hoje ninguém imagina como se poderia matar tatu ou paca aó na frente do Clube do Comércio. Mas a 60 anos atrás se matava e muito." [TASSO, Chico. "Bicharada - 61". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" Erechim se criou fortalecido pelos vendavais, pelo granizo, na luta. Por isso é um povo singular: nunca pede nada a ninguém" [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Entravam na estação cantando, gritando de colorados no pescoço com bandeirinhas." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (1) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" No meio de gritos de protestos e cadeiradas..." [TASSO, Chico. "As velhas diversões de Erechim - 26". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Entravam na estação cantando, gritando de colorados no pescoço com bandeirinhas." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (1) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Culto e entusiasmado o Dr. Sebastião arrancou prolongadas palmas." [TASSO, Chico. "Uma Profecia-6". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p..]
Mapa Sonoro Literário"Quando no vértice , para descer lá em baixo na margem do rio, ouvimos gritos fortes e angustiados de mulher." [TASSO, Chico. "Ainda a morte de gaudêncio dos Santos - 3 - 22". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p..]
Mapa Sonoro Literário"Em um dado momento, o povo larga a mais estrondosa das risadas. O cavalo do Laurindo desgovernou e entrou pela capoeira a fora." [TASSO, Chico. "As Cavalgaduras - 65". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"No interior, palanques e discursos violentos. " [TASSO, Chico. "Uma votação perigosa - 68". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"E o povo ouvindo as arengas inflamadas, prometendo empurrar os "adversários" para o Uruguai a fim de limpar a cidade de seus "cadaveres putrefatos." [TASSO, Chico. "Uma votação perigosa - 68". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Vão ver que a mascara, os jeitos, os gritos tudo é explosão do inferno de imposições aguentadas. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Grita-se como se quer, pula-se como nunca, bebe-se como se quer. E não se cansa, não se enjoa, não se sobre sono. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" Parece que ainda ouço aqueles sons longos, fortes do A E e O reboando pelos ares nas manhãs de aulas." [TASSO, Chico. "O professor Mantovani - 46". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" Houve choro grande e desespero." [TASSO, Chico. "O povoamento - 23". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"De repente estouram foguetes e a multidão que se juntara em frente à Comissão se postou em duas alas". [TASSO, Chico. "Uma Profecia-6". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Inesquecíveis as caravanas que nos sábados ou domingos voltavam de propaganda interiorana." [TASSO, Chico. "Um momento crítico - 19". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" (...) os colonos tocaram fogo no foguete." [TASSO, Chico. "Viagens e viajantes - 45". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" A maragata de casa estourou foguetes quantos pode e havia. " [TASSO, Chico. "Intendente 48 horas - 39". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Nos salões a alegria era grande. As danças a principio não passavam de valsas, Mazurcas, chotch, polcas, guaranias, boleros, gavotas, para passar em seguida para mais vivas como o One Step. O Two Step, o tango, o maxixe o shimi. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Porque a vizinhança se juntava na estrada e batiam latas vazias de querosene de ensurdecer até a querência do noivo." [TASSO, Chico. "Modas e costumes velhos - 40". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Parece que tocava a banda do Tognin Menta." [TASSO, Chico. "Tiroteiro de 15 de agosto - 41". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Longas filas de automóveis, com foguetes, hinos..." [TASSO, Chico. "Um momento crítico - 19". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Enfim, o dia da partida. Foguetório de ficar maluco." [TASSO, Chico. "Balsa no Uruguai - 52". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Os engenhos serravam noite e dia, tábuas, pranchas, de tudo." [TASSO, Chico. "Balsa no Uruguai - 52". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"De lá também vinham nas festas de Corpus Domini os ramos com que se enfeitavam as ruas para a procissão." [TASSO, Chico. "Aquele Parque aí - 48". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" A função era anunciada com foguetes." [TASSO, Chico. "As velhas diversões de Erechim - 26". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Como era então aqui o carnaval de rua? Certo que muito mais empolgange do que hoje. As bandas do Zé Pereira não paravam." [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"(…) e por fim, com tiros de foguete de pistola e música, foi solenemente inaugurada a Usina Elétrica de Erechim. " [TASSO, Chico. "As Cavalgaduras - 65". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Um alemãozinho possuia uma espécie de rádio. Juntava-se gente para escutar. De vêz em quando se ouvia os informes de S. Paulo." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (2) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"(…) e por fim, com tiros de foguete de pistola e música, foi solenemente inaugurada a Usina Elétrica de Erechim. " [TASSO, Chico. "As Cavalgaduras - 65". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Que é que há? Que é que há? Clamava Osvaldo Aranha na Rádio. Era a senha. Começo da revolução. 3 de outubro, dia de Sta Teresinha." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (1) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Caminhamos mais de cinco horas pela picada cujas curvas não terminavam. Afinal batemos na casa do Sr. Antenor." [TASSO, Chico. "Uma viagem acidentada - 14". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Os grupos de sucediam na rua. (…) E cantava-se toda o PiRATA, PERNA DE PAU a CAMELIA e uma infinidade de outras, entretanto, com o rádio, tudo que era bom do Rio e São Paulo. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" Um dia quero por fim em tudo que é nome de intendente ou prefeito de Erechim. É como a ladainha de Todos os Santos" [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Vibravam todos, homens, mulheres, moços e moças." [TASSO, Chico. "Um momento crítico - 19". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" Mudo como era durante a projeção tocava a nossa mais velha orquestra. Do Kreiche. As vezes o piano dominava." [TASSO, Chico. "Os gazogêneos - 32". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Vendia doces no balcão e aos passageiros da estação à chegada dos trens." [TASSO, Chico. "Dona Elisa Vacchi - 15". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" Pois, ao anoitecer, tiroteavam no Pulador logo pra lá de Passo Fundo." [TASSO, Chico. "Intendente 48 horas - 39". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" Dai começou o pessoal a dar tiro de pistola, de resolver do que tivesse. " [TASSO, Chico. "Modas e costumes velhos - 40". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" No fim deu em tiroteio. Tiros trocados na frente do bolicho de Herminio Beletti. [TASSO, Chico. "Tiroteiro de 15 de agosto - 41". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" Havia encontros e tiroteios esparsos" [TASSO, Chico. "Como morreu gaudêncio dos santos - 2 - 21". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Dava gosto ver os Ford, os Mercedes e os Chevrolet da granfinagem (a engenhoca era cara) com foguinho aceso lá atrás..." [TASSO, Chico. "Intendente 48 horas - 39". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" A turba em barulhada na sombra se dirigiu primeiro para o Saulle e depois veio cá para baixo a procura do Arioli. Tiros e tiros a valer. Foi uma noite agoniada " [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" A cidade ficou as escuras. (…) Vozerio e mais que vozerio, as garruchas, os mosquetoes, num esrupicio de tiros como nunca se ouvia" [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"E onde aos domingos pela manhã pipocavam os tiros dos caçadadores das famosas passarinhadas." [TASSO, Chico. "Aquele Parque aí - 48". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"E começou o movimento das tropas. Cruzavam por Erechim trens e mais trens, um atrás do outro." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (1) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Antes de tudo - me dizia- era preciso dispor de uma boa frota de caminhões. Um caminhão só é fiasco certo. Um caminhão só o fiscal pega na certa." [TASSO, Chico. "Pneus e Contrabandos - 56". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Um pneumático era naquele tempo jóia preciosa. (… ) Lembro que da meio noite em diante rodavam por estadas impossíveis: Quatro Irmãos, Campinas, Nonoai, os transportes misterio." [TASSO, Chico. "Pneus e Contrabandos - 56". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Vieram então as célebres carrocinhas. Havia as chamadas POLACAS, de 4 rodas, leves e puxadas por uma única parelha de cavalos." [TASSO, Chico. "Os transportes na colônia - 74". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"O nosso saudoso bigode, que Ford inventou na hora certa para o trabalho certo. (…) Brecava-se, fazia-se a mudança de marchas e se engatava a marcha a ré. Bobina não queimava. Porque eram quatro caixetas, quatro bobinas, e cantavam alto quando ligadas. Uma música para o ouvido. " [TASSO, Chico. "Os transportes na colônia - 74". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"E era de se ver a alegria do povo ao chegar a Maria Fumaça gingando se estertorando na caldeira e puxando os vagaozinhos gostosos. " [TASSO, Chico. "A estrada de ferro - 77". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" (...) juntando esmolas na Igreja, batendo os sinos comigo ..." [TASSO, Chico. "Como surgiu o bairro de Três Vendas - 17". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" E os sinos dobrando a festa." [TASSO, Chico. "Viagens e viajantes - 45". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Pois a tarde pelas três horas o sino dobrava alegremente". [TASSO, Chico. "Uma Profecia-6". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"Primeira coisa que me impressionou foi que parou o canto pouco for a de Erechim. Tudo era diferente. A gente conversava, mas sem barulho." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (2) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário" O sol ia entrando e a noite estendia a treva por cima da cidade. Mas o sossego natural esse não vinha …" [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"E na colônia? Na colônia era mais quieta. Os velhos nada de carnaval. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]
Mapa Sonoro Literário"A primeira vez que ouvi rádio em minha vida, foi um pouco antes de 1930. Uma noite, meu pai - Maximiliano Zambonatto - me levou a residência do advogado Eurídes Castro, que foi o dono do primeiro rádio recpetor e do primeiro automóvel que houve em Erechim. (...) Lá ele me pôs um par de fones nos ouvidos e ouvi música. Disse-me que era uma transmissão da Argentina. O aparelho era do tamanho de um guarda-roupas médios." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.29]
"Posteriormente, com a melhoria das válvulas de rádio tudo ficou corriqueiro mas, mesmo assim, havia gente que colocava rádio no peitoril da janela, ou numa varanda, ligava-o a todo volume e ficava por ali, para que os passantes soubessem que naquela casa havia rádio." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.29]
"A rádio Erechim, a pioneira, começou a funcionar em 02 de julho de 1947; a Difusão AM em 12 de dezembro de 1960; Difusão FM em 15 de maio de 1980. A rádio Virtual FM começou em 18 de março de 1995". [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.29]
O primeiro prefixo da Rádio Erechim foi ZYF-7 e era carinhosamente chamada de Zeferina. Mas a primeira radioemissora comercial instalada em Erechim foi de Acelino Sally Rigo, (…) inaugurada no dia 29 de outubro de 1938, as 12 horas, instalada nos altos do antigo Café Internacional, na av. Maurício Cardoso, em prédio que pertencia ao grupo Pagnocelli. (...) Na ocasião, José Graff e Armando Fehlauer executaram o tango "La Cumparsita" [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.29-30]
"Liam-se os jornais e ouviam-se no rádio notícias de assaltos que ocorriam no estrangeiro e a gente se indagava como podiam acontecer tais monstruosidades."[ZAMBONATTO, A. A . Paz e segurança na comunidade. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.47]
"O pavilhão antigo tinha um bar onde lá se jogaba baralho, especialmente à noite. Eu era garoto e, uma vez quando lá estive, havia uns ouvintes atentos ao noticiário de um rádio, que transmitia notícias da guerra da Itália contra a Abissínia ou Etiópia." [ZAMBONATTO, A. A .Clube esportivo e recreativo Atlântico.. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.180]
"As carroças para transportar maior carga chegavam a ser tracionadas por 07 ou mais animais." [ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26]
"Automóveis requisitados iam sobre os vagões-plataforma. Era muito raro o denominado automóvel fechado, isto é, com teto de aço. O que acontecia era que as toldas de lona dos chamados automóveis abertos ficavam furadas ou queimadas pelas fagulhas das locomotivas, pois o combustível era lenha." [ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26]
"As locomotivas era a vapor. O combustível sera lenha extraída das nossas matas nativas. Naquela época era norma tal procedimento. (…) Locomotivas diesel, diesel/elétricas, ou a vapor, queimando carvão, só na imprensa ou no cinema, como notícias do estrangeiro". [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.114]
"O trem sempre foi bonito de ser ver, especialmente à noite, com os vagões de passageiros iluminados e o trem tracionado pela Maria Fumaça, deixava uma esteira de fagulhas, como a cauda de um cometa em horizontal. [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.117]
"Da nossa antiga estrada de ferro, deixou saudades, a manobreira. Era uma locomotiva pequena, a vapor, com fornalha alimentada com lenha, com capacidade de tração de um máximo de quatro ou cinco vagões. [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.117]
"Em Erechim foi construído o triângulo de reversão, que substitui com vantagem, a plataforma giratória. Daí vem o nome do Bairro Triângulo, existente em nossa cidade. Com o advento das locomotivas a Diesel ou Diesel elétricas, os equipamentos de reversão foram dispensados." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 16.]
"Assim era denominado uma composição de trem de passageiros que saia de Porto Alegre e se destinava a São Paulo. A formação de trem era constituída por um ou até mais vagões-correio que ia recolhendo a correspondência nas cidades por onde passava. [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.113]
"Para emergência, sendo necessário parar o trem, em cada vagão de passageiros havia uma pequena caixa com uma tampa de vidro, que podia ser quebrado, e assim puchava-se uma alavanca que freiava todo o trem."[ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]
"Os caminhões da época, mais cobiçados, eram os Ford 29, com rodado traseiro simples, diferencial com pinhao de rosca sem fim. Quando se usvava o reboque, podiam transportar até três ou quatro toneladas."[ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26]
"Quando eu era garotinho, havia uma linha de ônibus que fazia percurso de Concórdia (SC) e Guaporé, no nosso Estado. O carro chegava, e fosse qual fosse a hora, mesmo de madrugada, passava pelos principais pontos da cidade, principalmente junto aos hotéis, buzinando e fazendo alarde, para avisar os possíveis passageiros e, finalmente, parava num hotel próximo à estação ferroviária."[ZAMBONATTO, A. A . Estação rodoviária e outros problemas mais. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.74]
"Outra medida salutar foi o desarmamento. Antes do Estado Novo, todo mundo podia suar uma parafernália de armamentos e armas sem limtes. Depois de 10 de novembro de 1937, pistoleiros e outros que eram valentes só quando tinham um trabuco na mão deixaram de ser temidos. [ZAMBONATTO, A. A . O Estado Novo. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.36]
"Na hipótese de haver algum acidente entre uma estação e outra, e que fosse não muito distante de uma delas, era acionado o apito, também a vapor." [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]
"Se, porém, fosse num local muito isolado e distante, a composição dispunha de um telefone, que era conectado à rede por meio de duas varas que possuíam engates numa extremidade." [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]
Essa coleção desenvolve-se no campo do patrimônio imaterial sonoro e abrange os estudos urbanos e das representações artísticas da paisagem sonora invisível das cidades, visando à construção de uma memória sonora. Tem como objetos os fragmentos sonoros de representações do passado, com ênfase nos sons dos relatos literários, os quais são contextualizados historicamente e organizados num banco de dados. Assim, são apresentadas pequenas amostras dos sons extraídos das narrativas de Aristides Zambonatto no livro “Os meus Erechim”, classificando-os de acordo com o tipo de paisagem sonora: Sons Naturais; Sons Humanos; Sons e Sociedade; Sons Mecânicos; Sons Indicadores; Quietude e Silêncio. A junção de todos os sons levantados nas crônicas lidas, constitui a memória sonora da cidade de Erechim, também organizada num mapa sonoro literário.
"Quando chovia, dava pena ver os pobres bichos mal tratados sob relhos e rebenques, pois facilmente caíam, já que os cascos não conseguiam apoio firme nem com as ferraduras." [ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26.]
"Nos dias de chuva intensa, a atual Rua Pedro Álvares Cabral que leva ao Colégio São José, não permitia a passagem de automóvel ou de pessoas a pé, na baixada que fica logo após a rua Comandante Kramer. Naquel local ainda não haviam constriuções em ambos os lados. Era uma banhado. Existiam, e ainda exite hoje, agora canalizada, uma pequena corrente de água, que tinha seu nascendouro já nas proximidades da rua XV de Novembro." [ZAMBONATTO, A. A . Colégio São José. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.31]
"Os filmes era confecicionados com celulóide, material altamente inflamável, e por isso, eram comuns os incêndios nos cinemas." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24.]
"O foguista levantava bem cedo, de madrugada, ainda escuro, em pleno inverno, para fazer fogo da fornalha e, deste modo, quando se iniciava o trabalho nas empresas, lá ia o manobreira, no seu afã para ajudar o Erechim que não podia sair dos trilhos". [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.117]
"Na noite de 03 de junho de 1960, aconteceu o desastre para a vida da sociedade erechinense: um incêndio destruiu a sede do Ypiranga. Tudo ficou reduzido a cinzas. [ZAMBONATTO, A. A .Clube Ypiranga. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.177]
"A máquina a vapor para a usina de energia elétrica chegou por estrada de ferro com muitas partes desomantadas, como por exemplo, o volante, que pesava algumas toneladas. Para levá-la ao local onde se encontrava o prédio da futura usina, foram usados roletes de madeira e pranchas às dezenas. A tração eram efetuada por mulas.[ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]
"Havia propriedades a algumas quadras do centro da cidade, dispondo de toda a sorte de equipamentos urbanos, tais como água, luz, calçamento, telefone, colégio e hospital, mas que estavam cadastradas como situadas na área rural. Em tais casos, não se podia sequer probilr criação de galinhas, suínos e manutenção de estábulo para gado leiteiro. Estas regalias e vantagens foram muito bem aproveitadas pelos moradores em frente ao Hospital Santa Terezinha, na Rua Itália, onde um deles possuía até um plantel de vacas leiteiras e de cavalos. Ele estava dentro da lei." [ZAMBONATTO, A. A . Novos meandros na política. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.54.
"Quando o motor estacionário a gasolina falhava, um burrico era utilizado para movimentar a almejara para acionar o amassador de barro."[ZAMBONATTO, A. A . Olaria do Lazari. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.113.]
"Na hora da perseguição do mocinho aos bandidos, ou quando o mocinho saía em socorro da mocinha, bem como para salvar a diligência em perigo, a platéia vibrava, assoviaa, pulava e gritava e o Cantergiani, ao piano, marreteava o pobre instrumento, cujo som ninguém estava mais ouvindo ou sabia se estava havendo alguma música. Era uma algazarra e um pandemônio dos diabos." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24]
"Pulou a janela e saiu correndo e gritando atrás da viatura para que não levassem o pai, enquanto chorava." [ZAMBONATTO, A. A . 31 de março de 1964 In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.44]
"Nunca esqueci que Acelino dizia - "Esta é a rádio Erechim. A emissora que é ouvida por quem quer e por quem não quer". Naturalmente prque era a única existente em toda a regiao do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Infelzimente, o empreendimento nao prosperou , e a emissora teve vida efêmera." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.30]
"Um fato negativo de que me lembro, quando começou a Segunda Guerra Mundial e o Brasil viu-se obrigado a ingressar no conflito, foram as perseguições que sofreram os alemães e italianso que aqui viviam, ou até filhos de italianos e alemães. Muitos foram presos e seviciados somente porque, inadvertidamente diziam "Buon Giorno"ou "Auf Fiederzen". [ZAMBONATTO, A. A . O Estado Novo. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.37]
"O sentimento gregário do homem - como ocorre com os demais seres vivos em geral - provocou o aparecimentos de associações e agrupamento, conforme suas origens étnicas. Desta forma, os italianos e/ou seus descendentes, agruparam-se e criaram sua instituição. Da mesma forma agiram os alemães e os poloneses. Muitos nem sequer conseguiam falar o português e assim entrosavam-se com os que, falando a mesma língua, se entendiam. É um fenômeno natural" [ZAMBONATTO, A. A . Clubes de Erechim. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.173-174]
Lendo os estatutos, constata-se que as exigências de nacionalização eram seguidas e acatadas com esmero. (…) O artigo 35o diz: "Não poderão fazer parte da Diretoria os sócios que não se expressarem corretamente em português". [ZAMBONATTO, A. A .Clube Caixeiral In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.174.]
"Inicialmente, o Hino Nacional Brasileiro…"E segue citando todo o repertório para a noite, salientando o número que será cantado pelo barítono erechinense Aldérico Massignan. [ZAMBONATTO, A. A . Orquestra de concertos de Erechim In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.108]
" Pulou a janela e saiu correndo e gritando atrás da viatura para que não levassem o pai, enquanto chorava" [ZAMBONATTO, A. A . 31 de março de 1964 In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.44]
"Um mecânico que entendia bastante de motores estacionários, tanto diesel quanto gasolina, era Alfredo Thulke, instalado na Avendia Tirandentes, próximo ao clube Atlântico." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23.
"A telefonista atendida e pedia-se para ligar para tal número, o que era executado na mesa, cheia de tomadas e fios."[ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 27-28]
"Os trens de carga tinham normalmente três operadores: maquinista, foguista e guarda-freios. Uma tubulação a vácuo ligava todos os vagões com a locomotiva. No caso de se desconectar, automaticamente desfazia-se a sucção do ar que mantinha as molas, liberando o freio, e este funcionava imediatamente. [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]
"A partir da abertura da ponte, Erechim deu um salto. Não dávamos conta, com as máquinas e equipamentos que tínhamos na prefeita, dos pedidos de terraplantem e preparação de terreno para instalação de fábricas, oficinas e edificações de toda espécie, tais como serrarias e curtumes como foi o caso dos Irmãos Durli, nas Três Vendas, pois este bairro foi o bairro industrial por excelência.[ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]
"Todas as indúsrias tinha sua própria fonte de energia, com máquina a vapor usando lenha como combustível, tais como Moinho Pagnoncelli, frigoríficos, fábricas de móveis Madalozzo, fábricas de aberturas, metalúrgicas, descascadores de arroz, curtumes, serrarias, fábricas de balas, moinho Litwin e outras. [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]
"Com suas chaminés largando fumaça, formavam um ambiente poluído, mas era o atestado do Erechim que sempre soube trabalhar e, com otimismo, construir seu progresso. [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]
"O local onde se encontra a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural - CRERAL - também foi barreiro para alimentar a olaria de um senhor cujo nome de família era Lázari, muito amigo de todos." [ZAMBONATTO, A. A . Olaria do Lazari. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.113]
"Nos filmes de cinema mudo, um dos irmãos nas matinês, especialmente nos filmes de "mocinho e mocinha" os "far west" ficava ao pé do palco e olhava para a tela. Conforme a cena, tocava música adequada. [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24]
Para assitir ao filme Ben Hur, já sonoro, levei cartazes para serem colocados nas esquinas centrais da cidade e, assim, ganhei entrada no denominado "poleiro". [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24]
"O salão de bailes permitia realização de concorridas reuniões e, nos domingos à tarde, havia matinê. Os bailes, assim como Clube Atlântico, quando eram de gala, eram abertos com a Polonaise. Os pares vestidos a rigor faziam as evoluções devidamente coordenadas após inúmeros ensaios, que eram efetuados com bastante antecedência. Ao piano, a figura marcante e incomparável de Oswaldo Engel. Sob seus dedos parecia que o piano não apenas tocava, mas era como se cantasse junto com as teclas."[ZAMBONATTO, A. A .Clube Ypiranga. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.177]
"Inicialmente, mesmo antes de ser oficinalmente fundado, reuniam-se famílias de descendentes de italianos, que residiam e ainda residem alguns, nas cabeceiras do rio Dourado. Bem como nas atuais ruas João Massignan e Bortolo Balvedi. Realizavam serestas e encontros em cujas oportunidades cantavam o que fora trazido desde a Itália." [ZAMBONATTO, A. A .Grupo do Gilé. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.218]
"Mais um hospital houve em frente ao Clube Atlântico e muitas eram as reclamações dos funcionários e doentes pelo barulho que à noite deviam suportar, devido ao jogo de bolão e de bochas e aos gritos das torcidas."[ZAMBONATTO, A. A . Hospital Municipal Santa Terezinha In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.129]
"O Aero Clube de Erechim tem patrocinado e tem sido sede de inúmeros eventos e competições aeronáuticas."[ZAMBONATTO, A. A .Aero Clube de Erechim. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.189]
"Os outros dois irmãos chamavam-se João Silvestre e Leonel Adolfo. Eram "homens dos sete intrumentos". Tocavam harmônio, ensinavam canto e deviam ministrar aulas de todas as matérias." [ZAMBONATTO, A. A . Colégio Marista Medianeira. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.33]
"Foi feita uma gravação em fio magnético (na época, ainda não havia por aqui gravador de fita), em gravador Webster Chicago, de parte desse concerto, por Jasson Evaristo de Castro. Temos a gravação passada para fita magnética. Ouve-se muito bem a fala de Jasson de Castro quando diz: Estamos no dia 05 de setembro de 1950 aqui no recinto do Cinema Apolo, de Erechim, na expectativa da apresentação pela primeira vez, da Orquestra de Concertos de Erechim dirigida pelo maestro Frederico Schubert." [ZAMBONATTO, A. A . Orquestra de concertos de Erechim In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.108]
"No dia 15 de maio de 1953, a Orquestra de Concertos de Erechim apresenou seu 12o Concerto, no Cine Teatro Ideal, ainda sob a regência do maestro Frederico Schubert." [ZAMBONATTO, A. A . Orquestra de concertos de Erechim In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.108]
"No dia 30 de abril - Dia do Município - de 1975, apresentou-se oferecendo um belo espetáculo no Ginálsio de Esportes do Colégio São José. Para regê-la, fomos buscar em Joaçaba o maestro Afonso Kruger. A imprensa noticiou o evento no dia 04 de maior de 1975." [ZAMBONATTO, A. A . Orquestra de concertos de Erechim In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.109]
"Com a conclusão da ponte sobre o Rio Uruguai, combinamos uma festa com o colega prefeito de Concórdia, realizada em 15 de setembro de 1976 bem no meio da ponte, porque naquela época o prefeito nao podia se ausentar para fora do Estado, sem autorização da Câmara, e por isso, nos abraçamos na metade do seu comprimento, onde havia sido instalada uma tenda, e era distrbiuido chope as viajaente que por lá passagem." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 19.
"Os cavalos vinham bem limpos e os casamentos mais coloridos e alegres erao os da colônia polonesa. As montarias enfeitadas com fitas coloridas amarradas no coureame e soltavam fogos de artifício, fazendo muito alarde." [ZAMBONATTO, A. A . Mais recordações. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.122]
"No Clube Atlântico, no velho prédio de madeira, havia uma estrutura bem no alto, à semelhança de uma pequena guartia, encimada por um galo. Quando havia baile, acendiam a luz na guarita e também lançavam foguetes para anunciar."[ZAMBONATTO, A. A . Mais recordações. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.122]
"Quando surgiu a energia elétrica, esta era forneceida por um gerador acionado por uma máquina a vapor e só entrava em funcionamento quando escurecia. Dizia-se que a fornalha consumia quase 20 metros cúbicos de lenha por noite, ou seja, uns 2 metros cúbicos de lenha por hora. A água para alimentar a caldeira era retirada do Rio Tigre, onde forma construída uma pequena represa ou açude, e era muito limpa, tanto assim que junto com amigos, íamos tomar banho, nos divertir e pescar." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 22]
"No começo, dali era obtida a água para alimentar a caldeira da máquina a vapor que movimentava o antigo Moinho Pagnoncelli. A água era bombeada por uma canalização a vapor do próprio moinho que acionava uma bomba com dois cilindros, popularmente denominada burrinho. Ali é uma das nascentes do rio Tigre. Lá há uma fonte que nunca secava. Está situada no encontro dos pavilhoes das firmas Metalúrgicas Costi e Calçados Cervi." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 22]
"Quando a empresa não demandava muito consumo de energia, era comum o uso de motores pequenos a gasolina ou diesel."[ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]
"O Jornal A Voz da Serra e sua tipografia dispunham de um motor estacionário movido a gasolina. Apresentava enguiço com muita frequência e, uma ocasião, quando eu era um piazito, vi Estevan Carraro acionando manualmente com um manivela presa ao volante, a impressora, enquanto Dona Gelsomina cuidava da alimentação da máquina, colocando as folhas em branco e retirtando a folha impressa. Ao lado, num bercinho, um nenê. [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]
"O cine teatro Apolo, dos Irmãos Cantergiani, também dispunha de um gerador próprio." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24]
Sem a ponte, para ir a Santa Catarina, e o resto do Brasil, especialmente para São Paulo, era necessário atravessar o Rio Uruguai com barca. (…) Para quem vinha do Sul, Erechim era considerado o carretel, ou "o fim da linha". [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 17-18]
"Atravessava o rio com barca, com ônibus pequeno, fazia baldeação em Concórdia, onde os passageiros viajavam em ônibus maiores e mais confortáveis, com asfalto até o seu destino." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 19]
"A antiga telefônica de Erechim deixou saudades dos valores que nela trabalhavam: a família Mendes. (…) Seu irmão o Ventura, trabalhava no correio e fazia a entrega dos fonogramas. De início, levava as malas postais com um carrinho de mão até a estação da estrada férrea."[ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 27]
Mais tarde passou a usar uma carrocinha tracionada por um único animal. Quando havia atraso do trem, o dedicado Ventura ficava junto às malas horas a fio, madrugada a dentro, mesmo com chuva ou frio." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 27]
"A maior parte dos casamentos era realizada em Erechim, se os noivos não moravam muito longe. Todos vinham a cavalo. Frequentemente até com uma charrete a que denominavam aranha." [ZAMBONATTO, A. A . Mais recordações. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.122]
"Havia também no Bairro Três Vendas, Casa de Pasto, da Família Berto. Ali se encontravam os que aportavam do interior do Municipio, a cavalo ou com carroças, eram hospedados e os animais também recebiam trato." [ZAMBONATTO, A. A . Primeiros hotéis. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.123]
"As carroças para transportar maior carga chegavam a ser tracionadas por 07 ou mais animais. "ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26.
"Após a revolunção de 64, a estrada de ferro passou a ter menos influência no desenvolvimento. As locomotivas a vapor foram para o museu e a estrada de rodagem passou a ser o grande fator de progresso. Para irmos de automóvel ou caminhão para Curitiba, era necessário, primeiramente, ir a Getúlio Vargas, Sananduva, Lagoa Vermelha, Vacaria e Lages. Quer dizer, para dirigmos para o Norte, precisávamos ir para o Sul, depois para o Leste até Vacaria. O percurso chegava a ter mais de 750 km. Atualmente, pela BR-153, vais-de de Erechim a Curitiba com menos de 500 km de percurso."[ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 16-17]
"O Ministério da Educação, em meritória campanha, fazia convênios com as prefeituras, especialmente com as que já dispunham de uma boa biblioteca, fornecendo um carro-biblioteca para, desta forma levar o livro até o leitor, especailmente escolas do interior. (...) Depois que entregamos o cargo, o carro-biblioteca continou rodando pelo Município." [ZAMBONATTO, A. A . Carro-bilbioteca. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.84-85]
"Temos na lembrança as chegadas de caminhões com carga completa para a firma Sponchiado, trazendo milhares de rádios - já na era do transistor - que eram comprados depois, aqui, por gente que vinha até de Chapecó." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 19]
Eram desalentadoras as condições para bem administrar o município. Não havia embasamento, nem estrutural gerencial. Quando assumimos o cargo, em 1973 havia uma caminhãozinho ano 1942 que, pelos servidores municipais, era denominado "treme-treme". [ZAMBONATTO, A. A . Novos meandros na política. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.55]
"Os ônibus para Porto Alegre, que faziam o percurso via Sananduva, Lagoa Vermelha, levavam até mais de 12 horas, e quando chovia, era necessário colocar corrente em uma das rodas dianteiras para ajudar o motorista a manter o carro no leito da estrada."[ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 18]
"Os primeiros ônibus da União Erechim era movidos a gasolina, e ficavam famosos os da marca Studebacker. Era necessário atravessar riachos e sangas sem ponte e, quando chovia, as águas subiam muito. Para evitar que molhasse o distribuidor, removia-se a correia do ventilador antes de arafessar o curso d'àgua e, depois, recolocava-se no outro lado." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 18-19]
"As obras da ponte tiveram prosseguimento embora nao muito acelerado e, a partir daí, ninguém mais segurava Erechim." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 19]
"Fazia-se gratuitamente, também, a detonação de dinamite onde houvesse rocha, como foi na firma Menno, onde os trabalhos de terraplanagem duraram mais de 2 anos. Da emsa forma houve grande remoção de rocha na firma dos Durli, nas Três Vendas, durante 2 anos."[ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 20]
"Na rua Itália, logo abaixo das ruas Aratiba e Presidente Vargas, havia uma passagem estreita em toda a lomba e no seu lado Norte, foi instalada uma britadeira para aproveitar, no proprio local, a jazida de basalto já existente. Durante anos o equipamento ficou ali instalado. Os caminhões entravam por baixo e a brita era despedjada de um pequeno silo ou depósito, por gravidade. (...) Aos poucos a rocha foi sendo extraída, primeiro da Rua Itália, para melhor acomodar a instalação da britadeira e, posteriromente, na Presidente Vargas. [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 21]
"As fábricas maiores tinha, à noite, uma ronda que, de hora em hora, dava as horas num pedaçao de trilho dependurado. De manhã, bem cedo, ouvia-se o apito de início do trabalho e, conforme o som e direção, sabia-se qual o estabelecimento que estava iniciando o expediente." [ZAMBONATTO, A. A . Paz e segurança na comunidade. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.47]
Era um "convite" do DOPS. Falei com a direção do Colégio e fomos embora. Naquele instante soou a campainha para recreio, e minha filha, Ana Maria, viu tudo pela janela da sala de aula, que era no andar térreo. [ZAMBONATTO, A. A . 31 de março de 1964 In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.44]
"O telefone era magnético. No início começou com pouco mais de uma centena de aparelhos. Levantava-se o fone e girava-se a manivela que acionava um magneto e, assim, chamava-se a central."[ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 27-28]
"Quando Erechim teve o tão sonhado telefone automático, o serviço de comunicação melhorou muito. Inicialmente foram instalados mil aparelhos. Era automático somente na cidade. O interurbano era semi-automático. Para se conseguir uma ligação para fora de Erechim era necessário recorrer aos serviços da telefonista. Discava-se para a central e pedia-se ligação para o número desejado em determinada localidade." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.28]
"Até jornais da Capital nos telefonavam e insistiam em entrevistas sobre o Erechim ou Erexim."[ZAMBONATTO, A. A . Erechim ou Erexim. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.119]
"O Erechim de antigamente vivia sempre com muita paz, sem preocupação de manter tudo a sete chaves." [ZAMBONATTO, A. A . Paz e segurança na comunidade. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.47]
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O Escola Aqui é um espaço itinerante de aprendizagem colaborativa criado em 2019 por Carolina Paz. Acolhe workshops textuais dedicados ao estudo colaborativo e à discussão de temas propostos pelo seu facilitador e considerados culturalmente relevantes para os seus convidados, proporcionando assim o intercâmbio entre identidades culturais e individuais. Assim, o coletivo Sinfonia na Cidade propõe como sessão de ativação: Qual o som da sua [In]Quietude?
Leia MaisSonoridades inaudíveis, capturadas pela fotografia! Venham "escutar" nossas [In]quietudes, arranjo cultural promovido em comemoração ao Dia Internacional da Escuta disponível em https://padlet.com/SinfoniaNaCidade/3ka8qull22m40ss.
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Leia MaisEm tempos de isolamento social, o Sinfonia na Cidade apresenta um passeio sonoro imaginário pelo cotidiano de um rei que não pode sair do seu castelo. Esse passeio sonoro é guiado por meninas colecionadoras de sons, envolvendo leitura, escuta e muito desenho de sons a partir da adaptação do conto “Um rei a Escuta”, de autoria do Ítalo Calvino.
Leia MaisFaço barulho, faço memórias! Barulhar é a música nas culturas da infância. Registre suas memórias sonoras da infância no mural colaborativo disponível no link: https://padlet.com/SinfoniaNaCidade/n3zt98iwy9l507kd.
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Leia MaisOficina "Sons da Literatura: Paisagens sonoras históricas de Erechim" realizada na programação da 21aFeira do Livro de Erechim (RS) promovida pela Prefeitura Municipal de Erechim (RS). Participação de 150 alunos da Escola Municipal Haidee Tedesco Reali. #SinfoniaNaFeiraLivroErechim
Leia MaisOficina realizada na programação da 21a Feira do Livro, promovida pela Prefeitura Municipal de Erechim (RS). Participação de 80 alunos da rede municipal de ensino.
Leia MaisOficina integrante da programação do II Festival Cultura de Fronteira, promovido pela Coordenação Adjunta de Cultura da UFFS - Campus Erechim.
Leia MaisOficina da programação cultural do 21o Congresso Brasileiro de Arquitetos, promovido pelo Conselho de Arquitetura. Participação de 10 profissionais, de diferentes estados brasileiros (AM, RS, MG, SP).
Leia MaisOficina ofertada pela UFFS na programação do III Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS). Contou com a participação de treze docentes de diferentes áreas de atuação (pedagogia, educação física e letras)
Leia MaisOficina ministrada na III Semana Acadêmica do curso de Engenharia Acústica da UFSM, promovida pelo Diretoria Acadêmico EAC. Participaram da oficina 15 alunos do curso de Engenharia Acústica da UFSM.
Leia MaisManifesto do Silêncio 2019, em comemoração ao Dia Internacional de conscientização sobre o ruído (INAD-Erechim/RS), promovido pelo projeto de extensão da UFFS - Sinfonia na Cidade: Campanha de educação sonora 2019/2020. #SinfoniaNoINAD
Leia MaisManifesto do Silêncio realizado em Erechim (RS), em comemoração ao Dia internacional de conscientização sobre o ruído (INAD), promovido pelo projeto de pós-doutorado "Territórios Sonoros: indicadores de qualidade sonora para inventário de patrimônio imaterial sonoro" (UFFS/ProArq-UFRJ).
Leia MaisAtividade promovida pelo projeto de cultura Sinfonia na Cidade para a Semana do Diversa da UFFS Campus Erechim.
Leia MaisO projeto Sinfonia na Cidade está presente na Sala de Artes Visuais na Frinape 2015. Pra você que passar pela Cidade da Cultura participe da intervenção e descubra qual é o som da cidade! #SinfoniaNaFrinape
Leia MaisPandorga é uma apropriação dos espaços públicos de Erechim que tem como objetivo fomentar a economia criativa local. Ocupando a cidade com música, teatro, cinema, debates, oficinas, exposições e qualquer intervenção cultural ou artistica espontânea, o projeto visa a aproximação das pessoas entre si e com a cidade. Sua segunda edição acontece dia 31 de outubro à partir das 14h30min na avenida Dom João Hoffmann (ao lado do seminário). Contará com a participação de várias iniciativas locais como sebos, briques, artesanatos, atrações culturais e musicais. O Projeto é idealizado pelo Ruído Coletivo, coletivo de produção cultural de Erechim, em parceria com diversos coletivos e pessoas que se apropriam das ruas. #ProjetoPandorga #Aruaénois #MaisAmorEmErechim
Leia MaisO projeto Sinfonia na Cidade está presente na Feira de Agricultura Familiar 2015. Pra você que passar pela feira, participe da intervenção e descubra qual é o som da cidade! #SinfoniaNaFeira
Leia MaisO projeto Sinfonia na Cidade está lançando na UFFS sua instalação artística itinerante. Pra você que passar pelo Bloco dos Professores, participe da intervenção e descubra qual é o som da cidade! #SinfoniaNaUFFS
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